Eu, dona de mim.
“Deixa a vida me levar! Vida, leva eu...” de Zeca Pagodinho.
Hoje de manhã eu me apanhei cantarolando isso.
Depois me veio a “Vida louca, vida, vida breve. Já que eu não posso te levar, quero que você me leve”, de Cazuza.
Músicas que fazem muito sucesso por aí. E nos fazem cantar, curtir.
E quase sem querer nos levam a pensar que o destino é algo inexorável, intocável. Algo em que não podemos interferir.
Agora a mais nova é: “Eu tiro onda para onda não me tirar”, do Jairzinho. Eu prefiro assim: eu, dona de minha vida. Tendo algum controle sobre ela.
É como o Efeito Borboleta. Recomendo o filme. Uma loucura as possibilidades que vão se desenrolando ao longo do filme e todas elas dependeram de minutos de decisão.
Um sim ou um não definiam um futuro feliz ou não.
Um breve momento acabava sendo responsável pelo desencadeamento de sucessos ou derrotas. Tristezas ou alegrias.
Isso me faz pensar que sou a pessoa que norteia a minha própria vida. Eu toco nela para o bem ou para o mal.
É claro que as circunstâncias, a sociedade, as ideologias vigentes e tantos outros fatores são também peças importantes para o que serei ou para o que ocorrer comigo no futuro, porém o comando da história, da minha história, depende essencialmente de mim.
Individualmente.
Eu opto, escolho, defino.